04 dezembro 2008

Sever do Vouga perdeu 2,39% de eleitores em 8 anos

O concelho de Sever do Vouga perdeu 2,39% dos eleitores entre 31 de Dezembro de 1999 e 31 de Dezembro de 2007. De 11 544 eleitores registados em 1999, Sever do Vouga contabilizou 11 268 em 2007.
Nenhuma das nove freguesias escapa ao êxodo da população mas é Couto de Esteves a mais penalizada, baixando 4,90%. Dos 1 040 eleitores registados em finais de 1999, esta freguesia, que (des)espera pela barragem no Rio Vouga, baixou para 989 e perderá, consequentemente, dois elementos na Assembleia de Freguesia (de 9 para 7) nas próximas Autárquicas (em 2009) se continuar abaixo dos 1 000 eleitores.
Silva Escura (-4,53%), Pessegueiro do Vouga (-3,15%), Rocas do Vouga (-3,12%) e Paradela (-3,10%) também registam perdas elevadas de eleitores nos últimos oito anos.
Com perdas ligeiras estão Sever do Vouga (-0,10%) e Talhadas (-0,34%). Cedrim e Dornelas registam ambas um decréscimo de 1,11% no número de eleitores, durante este período.

21 novembro 2008

Maria do Céu Guerra no CAE de Sever do Vouga

"O Pranto de Maria Parda" é a peça que a actriz Maria do Céu Guerra irá interpretar no Centro das Artes e do Espectáculo no próximo dia 30 de Novembro (domingo), em Sever do Vouga.

Escrito por Gil Vicente em 1522, "O Pranto de Maria Parda" é uma tragicomédia que retrata o reino em decadência caracterizado pela fome, seca, abandono das terras pelos camponeses e o êxodo para a cidade e mar, resultando na morte de muitos durante a sua caminhada.

Lisboa era uma cidade mulata, cheia de gente vinda da Guiné. Maria Parda personaliza a escrava negra que sucumbe ao alcool e que se consola com mais uma "litrada".

Maria do Céu Guerra é a "Maria", de Gil Vicente, que por ser mulata se chama Parda. Esta peça valeu-lhe, em 1992, o prémio UNESCO para melhor interpretação. O seu pranto é lançado sobre o palco, enchendo de gargalhadas ou de um silêncio agudo o público que assiste.

O espectáculo terá início às 21,30 horas e o bilhete custa 7,50 euros.

08 novembro 2008

Secundária de Sever baixou para 212º.

Segundo o Ranking das Escolas do Secundário com mais de 100 provas realizadas, hoje publicado em suplemento, no semanário Expresso, a Escola Secundária com 3º. ciclo de Sever do Vouga situa-se no 212º. lugar entre as 483 avaliadas (públicas e privadas).

Trata-se de um quebra significativa face ao ano lectivo anterior, quando o estabelecimento de ensino secundário de Sever do Vouga atingiu o 67º. lugar no ranking nacional de escolas. Em 2006 tinha ficado em 243º. lugar.

Em Sever do Vouga fizeram-se 238 provas e a média obtida em exame foi de 110,37 (numa escala máxima de 200). Já a média interna dos alunos foi de 13,25 (máximo de 20) nas disciplinas que frequentaram.

A escola vencedora deste ranking foi a privada Colégio Nossa Senhora do Rosário (Porto), com média no exame de 147,75 (365 provas efectuadas) destronando o Colégio São João de Brito (Lisboa), também ele privado, com uma média de 147,49 (306 provas) que nos últimos três anos tem ficado sempre nas duas primeiras posições.

02 junho 2008

30º. Grande Prémio Abimota em Sever do Vouga

O 30º. Grande Prémio Abimota vai para a estrada na próxima quinta-feira, dia 5 de Junho. A partida é dada em Anadia, às 12 horas e a chegada está marcada para pouco depois das 16 horas, na Torreira (Murtosa).

A primeira etapa passará, após Anadia, por Águeda, Bolfiar, São João do Monte, Caramulo, Campo de Besteiros, Vouzela, Oliveira de Frades, seguindo os ciclistas pela Estrada Nacional 16 (EN16) passando por Fontelas (Cedrim) por volta das 14,45 horas, Ponte de Pessegueiro, Mouquim, Albergaria-a-Velha, Estarreja e com meta na Av. Eng. Duarte Pacheco (Torreira).


A 2ª. Etapa (6 de Junho) largará às 12,30 horas da Murtosa e chegará a Montemor-o-Velho às 16 horas. A 3ª. Etapa ligará Montemor-o-Velho a Coimbra e está marcada para o dia 7 (partida às 14 horas e chegada às 16,30 horas).


A etapa final está marcada para domingo, dia 8 de Junho. Os ciclistas partirão às 13 horas, de Coimbra, e chegarão a Águeda (Av. Dr. Eugénio Ribeiro) às 16,20 horas.

29 maio 2008

Festival Mundial da Terra em Sever do Vouga

Sever do Vouga está incluído num lote de 45 cidades mundiais, pertencentes a quase três dezenas de países, que entre 5 e 8 de Junho vão assinalar o Festival Mundial da Terra.

Iniciado em 2004, o evento, da autoria da Associação francesa Terre Alliance, sediada em Paris, chega este ano, pela primeira vez, ao nosso país.
A preservação do planeta e o respeito pelos direitos humanos estão no centro desta iniciativa que promove debates sobre temas como o ambiente, desenvolvimento sustentável, solidariedade e paz no mundo.

Sejo Vieira, artista plástico, responsável pelo projecto "O Memorial dos Direitos Humanos", que pretende instalar na freguesia de Talhadas, convidou a Câmara Municipal de Sever do Vouga a participar, a qual decidiu associar-se a esta iniciativa de escala planetária.

Estão previstas várias iniciativas para os quatro dias que poderão ser consultadas na página da Câmara Municipal de Sever do Vouga.


23 maio 2008

2ª. Feira do Livro de Sever do Vouga

Entre 24 de Maio a 1 de Junho decorre no CAE de Sever do Vouga a 2ª Feira do Livro de Sever do Vouga. A iniciativa, cujo objectivo principal é divulgar o livro e estimular o gosto pela leitura, como forma de valorização cultural, social e humana, conta com a participação de 12 editoras com livros para todas as idades.

Para além do espaço de venda, a feira do livro inclui ainda um programa cultural adjacente com actividades lúdico-pedagógicas de promoção da leitura, tais como: hora do conto, festa do livro, chá com letras, divulgação de livros seguida de sessão de autógrafos, entre outras.

A feira abrirá ao público, sábado, dia 24, pelas 15 horas seguindo-se a divulgação do livro "As Aventuras de Miguel " de Nuno Rogeiro, seguida de sessão de autógrafos. Sofia Pereira, outra escritora, estará no CAE dia 31, para divulgar o seu livro infantil "A Guidinha na Azenha Encantada".

15 maio 2008

Sketches dos Monty Python em Sever do Vouga

Se gosta de rir, não perca os melhores com os actores António Feio, José Pedro Gomes, Miguel Guilherme, Bruno Nogueira e Jorge Mourato.

Juntos pela primeira vez prestam homenagem aos génios que lhes ensinaram uma grande parte do que sabem sobre comédia, sobre o lado bonito da vida e sobre a arte de evitar ser esmagado por um pé gigante vindo sabe-se lá de onde, numa sucessão imparável de sketches clássicos dos Monty Python, traduzidos e adaptados por Nuno Markl.
É já sábado, 17 de Maio pelas 22h00 no CAE de Sever do Vouga.

O preço de entrada é de 10€.

30 março 2008

Freguesias independentes ponderam criar associação alternativa à ANAFRE

O conjunto de 292 freguesias administradas por grupos de cidadãos independentes está a ponderar criar uma estrutura paralela à ANAFRE, por considerá-la «demasiado partidarizada». O presidente da associação já desvalorizou a iniciativa.

O conjunto de 292 freguesias administradas por grupos de cidadãos independentes que não se revê na actual Associação Nacional (ANAFRE) está a ponderar criar uma estrutura paralela.
No 11º Congresso das Freguesias, que terminou este sábado no Funchal, foram apresentadas 18 moções, sendo apenas oito levadas a discussão e aprovadas, para além de terem sido eleitos os órgãos sociais da Associação, que não incluíram grupos de cidadãos independentes.
«Estávamos a propor a marcação de um congresso extraordinário que incluísse nos órgãos sociais elementos das freguesias eleitas através de grupos de cidadãos independentes, mas esta moção acabou por não ir a votação», revelou à TSF Edgar Jorge.
«Estamos descontentes e vamos ponderar a hipótese da criação de uma estrutura paralela à ANAFRE», adiantou o presidente da junta de freguesia de Cedrim, concelho de Sever do Vouga, considerando que a «ANAFRE está demasiado partidarizada».
Confrontado com estas críticas, o Presidente da ANAFRE desvalorizou-as, frisando que algumas das moções foram aceites e outras recusadas, o que mostra que a democracia está a «funcionar em pleno».
Armando Diniz Vieira preferiu centrar as atenções nos temas em debate no Congresso, afirmando que é necessária uma clarificação das competências entre municípios e freguesias e a aprovação da revisão das Leis das Finanças Locais, bem como o estatuto dos eleitos locais.
Com a devida vénia, da TSF

24 março 2008

O Pior PIDDAC dos últimos dez anos

O distrito de Aveiro, com 127,4 milhões de euros, desceu do terceiro para o quinto lugar do ‘ranking’ nacional nas intenções de investimento do Governo, de acordo com as propostas do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2007.


Lisboa, Porto, Coimbra e Setúbal são os distritos contemplados com uma verba superior a Aveiro, que registou uma quebra de 42 por cento no investimento público comparativamente com 2006 (menos 91,9 milhões de euros).
Olhando para o passado constatamos que este é o pior PIDDAC para o distrito nos últimos dez anos. Com efeito, é preciso recuar até 1996 e ao primeiro Governo de António Guterres para encontrar um montante inferior ao que é agora apresentado.
O presidente da Distrital de Aveiro do PSD, Ribau Esteves, lamentou a diminuição "muito violenta" que se registou no valor absoluto do investimento do PIDDAC no distrito de Aveiro. "É uma opção do Governo, não só no distrito de Aveiro, mas também noutros distritos, que eu discordo completamente", afirmou o social-democrata, lembrando que há "muitas promessas" que o PS fez ao distrito de Aveiro que carecem de ser cumpridas.
O autarca do PSD critica também a opção de gestão do País. "O Governo continua a optar por baixar – e desta vez abruptamente - o investimento público quando devia estar a cortar fortemente na despesa do funcionamento do Estado".
Distrito vive momento de viragem
Por seu lado, o presidente da Federação Distrital do PS, Afonso Candal, diz que há uma diferença "substancial" entre o PIDDAC de 2007 e o dos anos anteriores. "O PIDDAC de 2007 tem um grau de regionalização muito inferior ao dos anos anteriores. Ou seja, há muitas obras - exactamente 55 por cento do PIDDAC – que não estão distribuídas pelos distritos e que representam um volume financeiro muito elevado.
Quanto ao distrito, Afonso Candal diz que Aveiro está a viver um "momento de viragem" em termos de grandes obras.
"Por um lado, temos algumas obras de envergadura que estão em fase final e que não contam para 2007 com o volume de verbas que já contaram para anos anteriores, como a modernização da linha ferroviária do Norte e o enterramento da linha ferroviária em Espinho. Por outro lado, há as obras novas que estão a arrancar e que a seu tempo terão um volume de verbas bastante superior àquele que têm agora, como a ligação ferroviária ao porto de Aveiro", justificou.
Afonso Candal considera ainda que esta é uma discussão "ilusória", argumentando que a definição de projectos em sede de PIDDAC "não vincula em nada o Governo". "Nada obsta a que obras que não constam no PIDDAC sejam feitas e nada obriga a que obras que constam no PIDDAC o sejam", esclareceu.
Ferrovia e Estação levam quase metade do bolo
A maior fatia das verbas respeitantes ao PIDDAC para 2007, no distrito de Aveiro, vai para as grandes obras, como o terminal de Cacia e a ligação ferroviária ao porto de Aveiro (32,0 milhões de euros) e a nova estação da CP de Espinho (22,4 milhões de euros), e para a modernização e investimento empresarial, no âmbito do PRIME, com uma dotação de 16,3 milhões de euros.
Por concelhos, e feitas as correcções às obras que o PIDDAC teima em creditar em concelhos errados, Aveiro é o que vai receber mais dinheiro (37,0 milhões de euros), seguindo-se Espinho (23,2 milhões de euros), Castelo de Paiva (9,2 milhões de euros), Ílhavo (9,1 milhões de euros), Santa Maria da Feira (8,1 milhões de euros), Albergaria-a-Velha (2,4 milhões de euros), Oliveira de Azeméis (2,1 milhões de euros), Anadia (1,7 milhões de euros) e Arouca (1,1 milhões de euros).
Com menos de um milhão de euros foram contemplados os concelhos de Murtosa (788 mil euros), Águeda (628 mil euros), Ovar (602 mil euros), Mealhada (484 mil euros), S. João da Madeira (307 mil euros), Sever do Vouga (229 mil euros), Estarreja (150 mil euros), Oliveira do Bairro (129 mil euros) e Vale de Cambra (55 mil euros). O concelho que menos recebe é Vagos com cinco mil euros.
O corte nos investimentos do Estado afecta quase metade dos concelhos do distrito. Anadia, Aveiro, Arouca, Castelo de Paiva, Mealhada, Murtosa, Oliveira de Azeméis, Ovar, Santa Maria da Feira e Sever do Vouga são os únicos municípios que viram aumentar as verbas do PIDDAC.


Com a devida vénia, do jornal "O Aveiro"

07 março 2008

Roteiro da Lampreia e da Vitela em Sever do Vouga

A partir de hoje, e até ao próximo dia 16, cinco restaurantes entram na Rota da Lampreia e da Vitela, organizada pela Câmara de Sever do Vouga e Associação Empresarial de Sever do Vouga, Estarreja, Murtosa e Albergaria-a-Velha.
A lampreia do Vouga - apesar de escassa este ano, devido à pouca pluviosidade - é conhecida pela qualidade, decorrente de ser mais dura que a capturada na ria. Daí a procura, que se deverá intensificar nos próximos dias, para comer a lampreia das mais diversas formas. Diz-se da lampreia que ou se adora ou se detesta. Foi a pensar nestes últimos que a organização juntou a vitela assada com batata e arroz do forno. "A qualidade do animal e o forno a lenha são fundamentais", explica Gracinda Castro, cozinheira do "Vitorino". A vitela é temperada de véspera com sal, picante, colorau, louro, salsa, cebola, alho, azeite, óleo, toucinho, banha e vinho branco. No dia, junta-se as batatas e vai duas horas ao forno.
SABER MAIS
Como ir Para quem vem do Norte ou do Sul, o melhor é entrar na A1, sair em Albergaria-a-Velha e seguir na A25 em direcção a Viseu. Saia no nó de Sever do Vouga e só tem de andar uma dezena de quilómetros.
PREÇOS
Nos restaurantes que integram a Rota (Santiago, Quinta do Barco, Praia Fluvial, Cortiço e Vitorino), as lampreias variam entre 30 (duas pessoas) e 60 euros (quatro). A vitela entre 7,5 (uma) e os 12,5 euros (duas).
Com a devida vénia, do JORNAL DE NOTÍCIAS

05 março 2008

Sever do Vouga: Assembleia com revelação surpreendente

A Assembleia Municipal de Sever do Vouga, realizada na sexta-feira (dia 29), trouxe aos membros municipais algumas revelações surpreendentes, trazidas a público pelo principal partido da oposição, o PSD.

Ainda antes do período antes da ordem do dia, José Braga, antigo presidente da concelhia do PSD (perdeu as últimas eleições para António Ferreira), fez uma comunicação que se revelou surpreendente para os presentes: "Como não nos revemos no actual PSD, a partir de hoje, seis dos elementos que pertenciam à bancada dessa partido, passam a constituir uma de independentes", afirmou, anunciando que consigo estavam Joaquim Zacarias, Severo Pereira, Nuno Silva, Manuel Henriques Soares e Rui Rocha, garantindo que está a ser pensado um projecto para apresentar nas próximas eleições autárquicas.
António Ferreira respondeu, aconselhando os elementos a "aceitarem a democracia, porque é necessário respeitar os eleitores"
No período antes da ordem do dia, Elisabete Pereira, eleita do PS, questionou o Executivo sobre a localização da segunda barragem de Ribeiradio, que motivou resposta imediata de Manuel Soares, presidente da Câmara Municipal de Sever do Vouga. "Vai ficar na represa dos Mortinhos, que vai obrigar à construção de um novo troço na Estrada Municipal 569, que liga a ponte de Pessegueiro do Vouga à Ermida, enquanto a barragem de Vilarinho vai ser desviada 700 metros para juzante, mais próximo do lugar da Ribeirada", anunciou.
A eleita do PS quis ainda saber pormenores sobre a realização do Festival da Terra, que vai abordar, em Sever do Vouga, questões relacionadas com o ambiente. Esta iniciativa vai decorrer entre os dias 5 e 8 de Junho e está intimamente ligada aos princípios de elaboração da Agenda 21 Local, que faz parte das grandes linhas de orientação do município.

TRIBUNAL PERDE ALGUNS SERVIÇOS
A questão da alteração do mapa judiciário em Portugal foi outro dos temas importantes discutidos na sessão. Almeida e Costa, presidente da Assembleia Municipal, deu a conhecer que o tribunal não iria encerrar, como se "fez circular pelo município, enquanto Manuel Soares anunciou que "vamos passar a ter dois juízos (pequena/média instância civil e criminal, este com moldura penal até aos oito anos) e estamos a fazer esforços para que o Tribunal de Menores fique em Aveiro e não passe para Estarreja como tem sido noticiado".
Francisco Veloso, eleito do PP, manifestou a sua preocupação nas notícias que ouvia. "Começamos a perder competências porque o Estado começa a ver-nos como um concelho do interior", disse, revelando que "o tribunal vai fechar a médio/longo prazo, sendo esta uma situação grave e preocupante".
No período antes da ordem do dia, Albano Macedo, do PS, mostrou-se muito crítico em relação à Confraria Gastronómica de Sever do Vouga. "Resta um traje e nada mais, os seus elementos devem mostrar dinamização", afirmou.
Joaquim Zacarias, agora elemento dos "independentes" saídos do PSD, acusou Manuel Soares de ter "gasto 30 milhões de contos em 18 anos sem se saber onde foram empregues, o que achamos de inqualificável" e considerou que a recente visita de José Sócrates a Sever do Vouga foi feita com "secretismo, quase a dizer que os severenses são terroristas".
O presidente da Câmara Municipal retorquiu, acusando de "inqualificável a campanha que andam a fazer contra a autarquia".
Quanto à visita do Primeiro-Ministro, o autarca revelou que "fui convidado na véspera".
A terminar, a Assembleia Municipal aprovou, por maioria, os regulamentos do Conselho Municipal de Segurança e de utilização do Centro de Artes e Espectáculos, e também a isenção de taxas de Imposto Municipal de Imóveis ao Vougapark.

Com a devida vénia, do jornal LITORAL CENTRO

23 fevereiro 2008

Aveiro: Municípios da Ria dispostos a criar "companhia" das águas

Aveiro, 22 Fev (Lusa) - Os onze concelhos que integram a Associação de Municípios da Ria (AMRia), liderada por Ribau Esteves, discutem segunda-feira a possibilidade de criar uma empresa para explorar as redes de água, de forma integrada.

É a alternativa a uma proposta da AdP-Águas de Portugal, que prevê a exploração integrada dos sistemas de água e saneamento, em alta e em baixa, para toda a região Centro, que não entusiasma os autarcas do Baixo Vouga.
A integração das redes é assumida como um percurso inevitável para os municípios, quer por indicação do Plano Estratégico para as Águas e Águas Residuais, definido pelo Governo, quer porque o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) condiciona o financiamento europeu a investimentos intermunicipais, aparecendo as autarquias, isoladas, na cauda dos critérios.
No entanto, por considerarem as condições pouco atractivas para os seus municípios, os autarcas da Ria decidiram abrir concurso para o estudo do modelo de integração dos próprios sistemas, cujas propostas são conhecidas segunda-feira.
Aveiro é uma das câmaras com bastantes reservas à proposta das Águas de Portugal, explicadas à Lusa pelo vereador Pedro Ferreira, da administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS).
"As infra-estruturas dos SMAS têm um valor superior a 50 milhões de euros, mas a AdP quer pagar apenas 10 milhões porque desconta o valor dos fundos comunitários (70 por cento), quando não foram eles que deram o financiamento, além de deduzirem o que já foi amortizado (cinco milhões)", disse o autarca.
"No entanto, quando quiserem entregar a privados vão fazê-lo pelo valor do negócio, ou seja, no caso de Aveiro o valor de mercado será de 36 milhões de euros", acrescentou.
Pelos cálculos de Pedro Ferreira, Aveiro tem cerca de 37 mil contadores, "que, à taxa actual, dão, cada um, um lucro de mil euros em 50 anos", concluindo que "é nessa base que deve ser encontrado o valor do negócio".
"Para isso, fazemos nós, seja para concessionar ou para vender, porque não temos de subsidiar nas tarifas o preço de municípios do interior que têm a água mais cara e controlamos nós o processo sem ingerências da AdP", afirmou.
Pedro Ferreira entende que a proposta das Águas de Portugal não interessa, em especial para municípios que já têm as infra-estruturas, como é o caso de Aveiro, com uma cobertura de saneamento de 99,5 por cento, ou de Ílhavo, com cerca de 70 por cento, podendo, quando muito, ter interesse para Vagos, que só tem dez por cento da rede feita.
Se é assim no saneamento, por maioria de razão o argumento é válido para a distribuição de água, porque a maior parte dos municípios já tem infra-estruturas capazes.
"Em Aveiro, a água dá lucro, enquanto o saneamento e os resíduos sólidos urbanos dão prejuízo, pelo que o lucro da água tem de cobrir os prejuízos dos outros", assume Pedro Ferreira, embora reconhecendo ser necessário outro modelo de gestão, porque, isolados, os serviços municipalizados e câmaras têm constrangimentos.
No seio dos representantes na AMRia são admitidas três soluções, além da proposta da AdP.
Uma das possibilidades é criar uma empresa intermunicipal para explorar as redes de distribuição em alta e em baixa, em que as infra-estruturas continuam a pertencer aos municípios.
Pedro Ferreira exemplificou como seria arquitectada essa alternativa: "No caso de Aveiro, que já tem as infra-estruturas, a empresa pagaria ao município os 36 milhões, enquanto no caso de Águeda, que tem ainda o investimento a fazer e representa um negócio de 16 milhões, a autarquia obteria por essa via 70 por cento de financiamento dos fundos comunitários e, como o investimento da Câmara seria de seis milhões, receberia 10 milhões de euros".
Uma variante desta solução, é associarem-se a um parceiro privado com conhecimento do negócio e a terceira hipótese é ser a empresa a constituir pelos 11 municípios a concessionar a exploração a um privado.
"As soluções intermunicipais são o futuro, porque não temos a dimensão de Lisboa e faz todo o sentido repensar a distribuição em baixa ao nível da bacia hidrográfica, até porque a água vem toda do mesmo sítio e não se compreende que as tarifas sejam diferentes", disse.
"Estão a ser feitos estudos sobre essas três possibilidades e depois iremos comparar com o modelo proposto pelas Águas de Portugal e decidir", explicou.
A AMRia integra os municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Mira, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos.

Com a devida vénia, da Lusa

22 fevereiro 2008

Ecopista na linha do Vale do Vouga

A REFER e as autarquias por ela atravessadas vão transformar a antiga linha de caminho-de-ferro do Vale do Vouga numa ecopista. O objectivo é ligar Viseu a Sernada do Vouga.

O director do património da REFER – Rede Ferroviária Nacional, E. P., José Manuel Teixeira, reuniu-se em Oliveira de Frades com autarcas dos concelhos atravessados pela antiga linha ferroviária do Vale do Vouga. Em cima da mesa, esteve o projecto de criação de uma ecopista, que aproveite o corredor por onde passava o caminho-de-ferro. Para a Rede Ferroviária Nacional, a adaptação dos corredores ferroviárias em ecopistas “é hoje ponto assente, à semelhança do que é feito em países como os Estados Unidos, França, Inglaterra e Espanha, criando-se rotas de passeio não motorizado, de lazer, de desporto e de contacto com a natureza”.


Depois de numa primeira fase, a REFER ter avançado com um estudo paisagístico, são agora chamadas as autarquias para a elaboração de um estudo de execução. Para José Manuel Teixeira, este projectos têm interesse para as populações locais e não só, pois sabe-se que “há no turismo nacional e estrangeiro, um grande mercado com apetência para desfrutar deste tipo de estruturas, e simultaneamente tomar contacto com as realidades locais desde a gastronomia, património e paisagem”.


Neste encontro, começou a ser definida uma estrutura “que permita encontrar as melhores formas no sentido de elaborar o projecto, que depois vai ser candidato ao QREN – Quadro de Referencia Estratégico Nacional, de modo a dispor-se de alavanca financeira que permita a sua concretização”, referiu José Manuel Teixeira. As ecopistas vão ser consideradas “percursos dentro do domínio público ferroviário”, já que o canal onde passava a linha de caminho-de-ferro continua a ser propriedade da REFER. A conservação, exploração e promoção dos percursos será entregue a uma entidade a ser criada pelas câmaras municipais.


Os representantes das sete autarquias, Viseu, São Pedro do Sul, Vouzela, Oliveira de Frades, Sever do Vouga, Águeda e Albergaria-a-Velha, saíram do encontro confiantes no avanço do projecto. Segundo Luís Vasconcelos, presidente da câmara de Oliveira de Frades, “ficou já decido avançar com o projecto”.


A responsabilidade da respectiva concretização e posterior candidatura ao QREN ficou entregue às associações de municípios Dão/Lafões e Baixo Vouga. O objectivo referiu o autarca, “é termos, num futuro próximo, uma ecopista desde Viseu a Sernada do Vouga”.


A REFER e as câmaras de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão estão também avançar com um projecto idêntico para o ramal do Dão. No concelho de Viseu, parte do antigo corredor da linha de caminho-de-ferro já foi transformada numa ecopista.


Com a devida vénia, do diário "As Beiras"

Lampreia: Iguaria factura 5,2 milhões

Todos os anos são mais de dois mil os pescadores portugueses que abastecem os 250 restaurantes especializados em fazer pratos com lampreia. A crise afecta a procura da iguaria mas há quem faça 400 quilómetros para a degustar.
Para os pescadores a lampreia é um sempre bem-vindo subsídio de férias, mas para muitos restaurantes que a confeccionam e servem é como encontrar ouro no rio. As mais de 50 mil lampreias que os portugueses consomem entre meados de Janeiro e finais de Abril rendem cerca de 5,2 milhões de euros.
O bolo é repartido de forma desigual: 1,1 milhões de euros para os pescadores (a 20 euros por lampreia) e 4,1 milhões de euros para os restaurantes (75 euros cada). Não pode esquecer-se que são os restaurantes que pagam aos pescadores, pelo que, à facturação de 4,1 milhões de euros, há que deduzir o custo do ciclóstomo, resultando para os empresários um ganho global de três milhões de euros.
Como, segundo as últimas estimativas, haverá nos vales do Minho, Lima, Cavado, Douro, Vouga, Mondego, Tejo e Guadiana mais de dois mil pescadores de lampreia e, um pouco por todo o País, cerca de 250 restaurantes a confeccionam, conclui-se que, em média e por época, cada pescador embolsa 550 euros e cada restaurante factura 16 500 euros e encaixa uns 12 mil. É claro que para atingir estes valores um pescador tem de apanhar pelo menos 30 lampreias por safra e o restaurante servir 220. Uns ficam muito aquém, mas outros conseguem o dobro.
Este ano as coisas nem estão a correr mal. Sobretudo para a pesca. Apesar de os rios não levarem muita água, a chuva de Novembro e Dezembro garantiu um caudal aceitável, que permite a subida sem sobressaltos para a desova.
No nosso país, com destaque para algumas zonas ribeirinhas, como é o caso de Monção, Ponte de Lima, Esposende, Entre-os-Rios, Sever do Vouga, Figueira da Foz, Tomar, Constância, Mação, Santarém ou Vila Real de Santo António, mais de 250 restaurantes têm nos pratos confeccionados com lampreia uma das suas mais importantes fontes de receitas.
Com a devida vénia, do Correio da Manhã

15 fevereiro 2008

Saúde em Sever do Vouga partilhada com Águeda, Oliveira do Bairro e Anadia

Sever do Vouga vai integrar o futuro Agrupamento de Centros de Saúde (ACS) que abrange, além deste concelho, Águeda, Oliveira do Bairro e Anadia.

Os ACS deverão ser constituídos até ao final deste ano. Na área da Sub-Região de Aveiro serão criados três. Além do referido será formado outro por Aveiro, Ílhavo e Vagos e o terceiro por Ovar, Murtosa, Estarreja e Albergaria-a-Velha.

13 fevereiro 2008

Incêndio em Dornelas circunscrito

13.02.2008 - 20h38 Lusa
O incêndio florestal que deflagrou hoje às 15h10 na freguesia de Dornelas, concelho de Sever do Vouga, foi circunscrito às 19h52, de acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Apesar da anunciada baixa de temperaturas para hoje, e de ser uma situação anormal para a época do ano, o incêndio esteve activo durante quase cinco horas, com duas frentes.No local, um eucaliptal, estiveram 103 homens e 29 veículos de onze corporações de bombeiros.O presidente da Câmara Municipal de Sever do Vouga e o vereador da Protecção Civil acorreram também ao local para assistirem ao desenrolar das operações. Já o governador Civil de Aveiro esteve no Comando Distrital de Operações de Socorro.


Com a devida vénia, do Público

10 fevereiro 2008

Sever do Vouga: Trabalhadores acreditam na reactivação da Metalicis

Cerca de 40 trabalhadores da metalomecânica Metalicis, de Sever do Vouga, foram confrontados com o fecho da empresa. Para este encerramento, parece não haver outra razão a não ser os motivos de saúde invocados pela administradora. Os trabalhadores querem manter a empresa a laborar mas se não o conseguirem serão absorvidos pela indústria da zona.

O grupo de cerca de 40 trabalhadores da Metalicis, de Sever do Vouga, que encerrou na passada segunda-feira, optou por aguardar, pelo menos até segunda-feira, até ter conhecimento do resultado das iniciativas em desenvolvimento para tentar encontrar uma solução. Enquanto isso, decidiram entregar uma providência cautelar no Tribunal de Aveiro, também na próxima segunda-feira, no sentido de travar o encerramento da empresa, na qual chamam a atenção para os prejuízos, que podem atingir os 100 mil euros, pela falta de cumprimento dos prazos de entrega de encomendas. Segundo apurou o Diário de Aveiro, os trabalhadores estão na disposição de manter a produção, embora Augusto Cardoso, dirigente do Sindicato Nacional da Indústria e da Energia, reconheça que «não se pode fazer nada, tudo depende da administradora da empresa». A Metalicis cede a mão de obra para a produção de cisternas para a empresa A. Silva Matos, que é proprietária das instalações, equipamentos e materiais. Quando tinha trabalhos em curso, os trabalhadores foram confrontados com o encerramento inesperado. Num comunicado aos trabalhadores, a administração da Metalacis – Cisternas de Portugal, anuncia a suspensão «provisória da actividade até que a Assembleia de Credores decida qual o seu futuro». A administração diz no comunicado que a suspensão se deve a «razões que foram transmitidas a todos os senhores trabalhadores». Ontem, o Diário de Aveiro não conseguiu contactar a administração, Ana Castro e Dalila Castro, mas as razões evocadas apontavam para questões de saúde de Ana Castro, já que Dalila Castro se encontrava afastada da gestão diária da empresa. Segundo transmitiu o dirigente sindical, os trabalhadores irão aguardar por diligências que envolverão a A. Silva Matos, o Tribunal e a Câmara de Sever do Vouga. O líder da autarquia, Manuel Soares, não adiantou qualquer comentário ao assunto, apenas confirmando que está empenhado em «ajudar a resolver» esta questão. De qualquer forma, segundo o comunicado aos funcionários, a administração informa que os trabalhadores «poderão, se assim o entenderem, suspender os contratos e solicitar o pagamento das prestações de desemprego a que têm direito». Também comunica que a empresa não poderá pagar «a retribuição de Fevereiro na data do seu vencimento ou sequer nos 15 dias subsequentes». No meio desta questão, o que costuma ser normal não está a acontecer com os trabalhadores desta empresa. Não haverá um cenário de desemprego devido ao encerramento da empresa, uma vez que a indústria da zona poderá absorver a mão-de-obra que a Metalicis geria. Anteontem, junto à empresa, uma outra unidade industrial do sector afixava cartazes a pedir trabalhadores para a área dos que tinham acabado de ver fechar a porta.


Com a devida vénia, do Diário de Aveiro

08 fevereiro 2008

Metalicis fechou portas

O jornal Beira Vouga noticiava em 14 de Dezembro de 2007 que "as empresas A. Silva Matos – Equipamentos de Transportes, SA e a Metalicis – Cisternas de Portugal SA estabeleceram um consórcio interno que visa dar uma resposta altamente competitiva no mercado internacional que procura equipamentos de transporte para produtos perigosos, assim como trazer um impulso significativo relativamente às opções disponíveis no mercado nacional destes equipamentos”.
Entretanto, soube Verde Vouga, a Metalicis encerrou portas a 6 de Fevereiro de 2008 e os trabalhadores aguardam com expectativa a possibilidade do grupo A. Silva Matos vir a ocupar o espaço que outrora pertenceu à Metalovouga e a integrá-los no grupo empresarial com sede em Sever do Vouga.

07 fevereiro 2008

Optimismo na construção da Barragem de Ribeiradio/Couto de Esteves

"Em que ano será lançada a primeira pedra da Barragem de Ribeiradio/Couto de Esteves?". Esta foi a pergunta que o Verde Vouga lançou no ar. O optimismo parece reinar entre os navegadores do Blog.
Cerca de 33% considera que a barragem começará a ser construída ainda durante este ano (2008) e 25% apontam para 2009 o ano do arranque da obra a cargo do consórcio Martifer/EDP.
Mais pessimistas estão 25% dos que votaram nesta sondagem, considerando que a barragem que ligará as duas margens do Vouga, entre Couto de Esteves e Ribeiradio jamais irá ser construída. 16% acreditam que será construída mas só depois de 2010.